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T e x t o s & T e x t u r a s

Obama vs. Osama: justiça ou vingança?

“Com a vingança, o homem iguala-se ao inimigo. Sem ela, supera-o.”
(Francis Bacon)

“Todos os que lançam mão da espada à espada perecerão”
(Jesus)

 

Takashi Tanemori tinha 8 anos quando os EUA lançaram a bomba atômica sobre Hiroshima. Ele foi o único sobrevivente da sua família. Durante anos alimentou o ódio em seu coração, e com 18 foi para a América com o propósito de matar aqueles que mataram quem ele amava. Mas um dia, sua filha de 11 anos lhe disse: “Papai, eu sei o que o senhor vem tentando fazer. Mas, veja, do mesmo modo que os americanos bombardearam Hiroshima e alguns dos nossos sobreviveram, ainda que o senhor consiga matar todos eles, alguns escaparão e esses virão atrás de você para pegá-lo, de modo que seus filhos haverão de sofrer. Virão até mesmo atrás de nós, seus filhos, meus dois irmãos e eu. É isso que você quer? Não haverá outro caminho?”

Hoje Takashi já não vive para se vingar. Está agora com mais de 70 anos e nunca matou ninguém. Sobreviveu a uma tentativa de suicídio, dois ataques cardíacos e um câncer de estômago, além de estar praticamente cego por causa da radiação da bomba. Depois que sua filha ajudou-o a encontrar o perdão, Takashi passou a expressar-se por meio da arte (principalmente a pintura e a poesia) e fundou o Silkworm Peace Institute, uma organização que promove a paz e o perdão, e escreveu o livro “Hiroshima: Bridge to Forgiveness” (“Hiroshima: ponte para o perdão”), no qual registrou suas memórias.

O que isso tem a ver com a morte do Osama Bin Laden? É que, nesta manhã, fomos despertados com a notícia de que o povo que lançou as bombas atômicas, aquelas que mataram 220 mil pessoas incluindo crianças e civis inocentes, sim, esse mesmo povo estava fazendo uma grande festa nas ruas “celebrando” (foi a palavra usada pelo repórter) o assassinato de Bin Laden.

Pensei comigo: uma vez que descobriram onde estava o terrorista responsável pela destruição, em Nova Iorque, das Torres Gêmeas, que, em 11 de setembro de 2001, matou quase 3 mil pessoas, repito, uma vez que o encontraram, não haveria nada mais inteligente a fazer do que matá-lo?

Alguém acredita mesmo que Matar Bin Laden ajudará a extinguir o terrorismo? Creio não precisar desperdiçar palavras pra responder a essa pergunta. Mas talvez valha a pena uma reflexão crítica, evocando a lição evangélica de Jesus, que pediu ao discípulo que sacara da espada e cortara a orelha de um dos que vieram para prendê-lo, que guardasse sua arma, dizendo: “Embainha a tua espada; todos os que lançam mão da espada à espada perecerão” (Mt 26.52).

Jesus sabia que violência só gera violência, que vingança provoca mais vingança… só um gesto inesperado, mesmo que considerado absurdo, poderia mudar esse curso de morte: o perdão. Mesmo porque, “aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (Jo 8.7).

Diz o Livro Sagrado que Jesus curou a orelha do homem, porque Malco não era simplesmente um inimigo, mas um ser humano.

Certamente para os que, nesta manhã, “celebram” a vingança, não atirar pedras seria demonstração de fraqueza, ao passo que atirar para matar é prova de coragem e digno de condecorações. Mas no cômputo final, são elas por elas: esses estadunidenses mataram um assassino. E com isso tornarem-se seus iguais.

Em lugar de justiça, os que mataram Bin Laden preferiram a vingança. Esqueceram-se da advertência de Francis Bacon, esqueceram-se do ensino de Jesus Cristo.

Infelizmente, o que nos espera, num futuro próximo, como consequência, é mais vingança, mais violência, e mais terror.

Isso só mudará quando reconhecermos a sabedoria e a verdade contida na máxima: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6.31).

Luiz Carlos Ramos
(02.05.2011)

47 Comentários

  1. antes matar um do que matar mil pessoas ¨inocentes¨.Mesmo que seja dura e sofrida ele mereceu………..

  2. antes matar um do que matar mil pessoas ¨inocentes¨.Mesmo que seja dura e sofrida ele mereceu………..

  3. É muito simples perdoar guando já possui o amor de Deus, que é Jesus Cristo, porquê o perdão é fruto do amor de Deus, mas é impossível perdoar se antes não nos sentimos perdoado, nós não amava á Deus, foi Ele que nos amou primeiro, e a prova disso foi que Ele enviou seu Filho para nos perdoar,e quando aceitamos Cristo que é o amor e perdão de Deus, ai sim perdoamos o nosso próximo.
    Que Deus lhe abençoe !

  4. É muito simples perdoar guando já possui o amor de Deus, que é Jesus Cristo, porquê o perdão é fruto do amor de Deus, mas é impossível perdoar se antes não nos sentimos perdoado, nós não amava á Deus, foi Ele que nos amou primeiro, e a prova disso foi que Ele enviou seu Filho para nos perdoar,e quando aceitamos Cristo que é o amor e perdão de Deus, ai sim perdoamos o nosso próximo.
    Que Deus lhe abençoe !

  5. Meu querido irmão Luiz, que Deus continue te abençoando, inspirando com textos e reflexões que nos obrigam a parar, ler, pensar e reconsiderar opiniões, a enchergar as pessoas, as coisas, a vida por um outro prisma. Todo esse cenário me fez lembrar do cântico: “O amor tem atos lindos sim, mas nem sempre os atos têm amor, se o mundo continuar assim, nada se aproveitará…”

  6. Meu querido irmão Luiz, que Deus continue te abençoando, inspirando com textos e reflexões que nos obrigam a parar, ler, pensar e reconsiderar opiniões, a enchergar as pessoas, as coisas, a vida por um outro prisma. Todo esse cenário me fez lembrar do cântico: “O amor tem atos lindos sim, mas nem sempre os atos têm amor, se o mundo continuar assim, nada se aproveitará…”

  7. Não foi minha intenção ridicularizar o interlocutor, me desculpe se vc entendeu isto. O que quero dizer, é que ambas as partes estão erradas e a solução para o problema não vai depender de um lado exclusivo, mas dos dois. Vc falou de um jap…onês órfão, mas nos esquecemos de quem levou os EUA à guerra foi exatamente o Japão ao bombardear Pearl Harbor. É muito fácil falar de perdão quando miramos o país dos outros… mas é muito difícil dizer que perdoamos ao matador de Realengo. Concluindo, situações extremas EXIGEM medidas extremas, e eu no lugar do Obama faria exatamente a mesma coisa que ele fez.Ver mais

    • Alexis,
      Sua opinião está compreendida perfeitamente. Eu não tenho dúvida do que você seria capaz de fazer, se estivesse no lugar do Obama.
      No entanto, se você me permitir um último comentário, gostaria de dizer que seu critério de certo ou errado é frágil: se a questão me favorecer decreto como correto, e se me prejudicar, decreto como errado… Então, a minha justiça se equipara à dos escribas e fariseus. Ora, o que estamos propondo é justamente uma reflexão que vá mais adiante.
      Quanto ao assassino de Realengo, sugiro despretensiosamente a leitura do meu texto “Entre a estupidez insana e a estupidez consciente” (disponível em http://www.luizcarlosramos.net/?p=3751). Ali tento manter a isenção, inclusive quando olho para o meu próprio país.
      No seu comentário você retoma o tema do “perdão” Valeria a pena nos perguntarmos, à esta altura: O que significa, evangelicamente falando, “perdoar” um inimigo? Certamente não implica em concordar, nem imitar esse inimigo. E também não significa que ele não tenha que responder por seus crimes e arcar com as consequências das suas ações. Mas certamente não significa que tenhamos que trata-lo com o mesmo critério com que fomos tratados por ele.
      Por último, você retoma a experiência daquele que você chamou de “órfão japonês”. Não, eu não me esqueci de que foram os japoneses que atacaram Pearl Harbor. Só que os EUA responderam conforme a justiça dos fariseus e dos escribas. Quem respondeu evangelicamente foi o “órfão japonês”. Por isso não me ocupei de comentar a reação a Pearl Harbor, mas à reação do Sr. Takashi Tanemori à Bomba Atômica.
      E porque a tônica da minha proposta é a justiça do Evangelho, peço licença para concluir citando, Mateus 5.20: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.”
      Abraço,
      Luiz

  8. Não foi minha intenção ridicularizar o interlocutor, me desculpe se vc entendeu isto. O que quero dizer, é que ambas as partes estão erradas e a solução para o problema não vai depender de um lado exclusivo, mas dos dois. Vc falou de um jap…onês órfão, mas nos esquecemos de quem levou os EUA à guerra foi exatamente o Japão ao bombardear Pearl Harbor. É muito fácil falar de perdão quando miramos o país dos outros… mas é muito difícil dizer que perdoamos ao matador de Realengo. Concluindo, situações extremas EXIGEM medidas extremas, e eu no lugar do Obama faria exatamente a mesma coisa que ele fez.Ver mais

    • Alexis,
      Sua opinião está compreendida perfeitamente. Eu não tenho dúvida do que você seria capaz de fazer, se estivesse no lugar do Obama.
      No entanto, se você me permitir um último comentário, gostaria de dizer que seu critério de certo ou errado é frágil: se a questão me favorecer decreto como correto, e se me prejudicar, decreto como errado… Então, a minha justiça se equipara à dos escribas e fariseus. Ora, o que estamos propondo é justamente uma reflexão que vá mais adiante.
      Quanto ao assassino de Realengo, sugiro despretensiosamente a leitura do meu texto “Entre a estupidez insana e a estupidez consciente” (disponível em http://www.luizcarlosramos.net/?p=3751). Ali tento manter a isenção, inclusive quando olho para o meu próprio país.
      No seu comentário você retoma o tema do “perdão” Valeria a pena nos perguntarmos, à esta altura: O que significa, evangelicamente falando, “perdoar” um inimigo? Certamente não implica em concordar, nem imitar esse inimigo. E também não significa que ele não tenha que responder por seus crimes e arcar com as consequências das suas ações. Mas certamente não significa que tenhamos que trata-lo com o mesmo critério com que fomos tratados por ele.
      Por último, você retoma a experiência daquele que você chamou de “órfão japonês”. Não, eu não me esqueci de que foram os japoneses que atacaram Pearl Harbor. Só que os EUA responderam conforme a justiça dos fariseus e dos escribas. Quem respondeu evangelicamente foi o “órfão japonês”. Por isso não me ocupei de comentar a reação a Pearl Harbor, mas à reação do Sr. Takashi Tanemori à Bomba Atômica.
      E porque a tônica da minha proposta é a justiça do Evangelho, peço licença para concluir citando, Mateus 5.20: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.”
      Abraço,
      Luiz

  9. Vingança! Não foi feita nenhuma justiça! O que foi feita foi uma execução sumária!

  10. Vingança! Não foi feita nenhuma justiça! O que foi feita foi uma execução sumária!

  11. Bem, meu caro amigo Alexis… pelo o que entendi matar é a solução! Seis mil em um dia ou 100 mil durante anos… como eu disse, nada justifica uma matança seja de que maneira for. A justiça deve ser aplicada, porém, a questão que fica é: Quem há de julgar EUA? Se Bin Laden teria mais oportunidades, não terá mais… Enquanto isso EUA continuará a ter oportunidades

  12. Bem, meu caro amigo Alexis… pelo o que entendi matar é a solução! Seis mil em um dia ou 100 mil durante anos… como eu disse, nada justifica uma matança seja de que maneira for. A justiça deve ser aplicada, porém, a questão que fica é: Quem há de julgar EUA? Se Bin Laden teria mais oportunidades, não terá mais… Enquanto isso EUA continuará a ter oportunidades

  13. Foi vingança. Saddan foi julgado e enforcado por crimes semelhantes. A pressa em eliminar o “odioso” personagem tb leva a crer que desejavam apagar a memória do que se faz em Guantánamo: tortura de culpados e inocentes… não conseguiram. Ao contrário, acentuaram.

  14. Foi vingança. Saddan foi julgado e enforcado por crimes semelhantes. A pressa em eliminar o “odioso” personagem tb leva a crer que desejavam apagar a memória do que se faz em Guantánamo: tortura de culpados e inocentes… não conseguiram. Ao contrário, acentuaram.

  15. Que foi assassinato, foi. Que assassinar alguém é errado, é errado. E os dois lados fizeram igual, só que nos esquecemos que Bin Laden matou quase 6 mil pessoas em um único dia, e mataria mais se tivesse a oportunidade. Prender? Não acho a …saída correta, pois teríamos uma onda de sequestros pedindo a libertação do grande “líder”. Não discordo da posição do Obama. Se vc estivesse no lugar dele, o que faria ? Chamaria o Bin Laden para dar as mãos e cantar Kumbaya ?

    • Caro Alexis, ridicularizar o interlocutor não é uma maneira digna de debater ideias. Seu comentário seria bem mais consistente se você parasse em “não discordo da posição do Obama”. Esse é um direito seu. Quanto à parte do Kumbaya, é argumento totalmente desqualificado.

  16. Que foi assassinato, foi. Que assassinar alguém é errado, é errado. E os dois lados fizeram igual, só que nos esquecemos que Bin Laden matou quase 6 mil pessoas em um único dia, e mataria mais se tivesse a oportunidade. Prender? Não acho a …saída correta, pois teríamos uma onda de sequestros pedindo a libertação do grande “líder”. Não discordo da posição do Obama. Se vc estivesse no lugar dele, o que faria ? Chamaria o Bin Laden para dar as mãos e cantar Kumbaya ?

    • Caro Alexis, ridicularizar o interlocutor não é uma maneira digna de debater ideias. Seu comentário seria bem mais consistente se você parasse em “não discordo da posição do Obama”. Esse é um direito seu. Quanto à parte do Kumbaya, é argumento totalmente desqualificado.

  17. Quem pode dizer o que os povos do oriente sentiram durante anos de exploração e também de matança, muitas vezes proporcionado pelos EUA? Retaliação nunca é e nem deve ser uma solução, mas sentimento por sentimento, dor por dor, sofrimento por sofrimento, também não somos capazes de saber o que sses povos sentiram durante todos esses anos.. .assassinato não é justiça!

  18. Quem pode dizer o que os povos do oriente sentiram durante anos de exploração e também de matança, muitas vezes proporcionado pelos EUA? Retaliação nunca é e nem deve ser uma solução, mas sentimento por sentimento, dor por dor, sofrimento por sofrimento, também não somos capazes de saber o que sses povos sentiram durante todos esses anos.. .assassinato não é justiça!

  19. Sem comentários, só parabéns…

  20. Sem comentários, só parabéns…

  21. Obrigada Luiz pelo texto. O que é ainda pior é o consumismo que engole tudo pelo lucro!
    http://www.itst-shirttime.com/shop/1473-support-our-troops-they-killed-bin-laden-graphic-t-shirt.htm

  22. Obrigada Luiz pelo texto. O que é ainda pior é o consumismo que engole tudo pelo lucro!
    http://www.itst-shirttime.com/shop/1473-support-our-troops-they-killed-bin-laden-graphic-t-shirt.htm

  23. Luiz Carlos, muito bom teu texto Osama vs Osama, justiça ou vingança. Obrigada. Expressaste meu sentimento. Compartilhei.

  24. Luiz Carlos, muito bom teu texto Osama vs Osama, justiça ou vingança. Obrigada. Expressaste meu sentimento. Compartilhei.

  25. Parabéns pelo texto prof. Luiz, gostei muito!!!!!!! Que ele alcance os corações daqueles que ainda não entenderam o sentido do perdão e da justiça…
    Um abraço!

  26. Parabéns pelo texto prof. Luiz, gostei muito!!!!!!! Que ele alcance os corações daqueles que ainda não entenderam o sentido do perdão e da justiça…
    Um abraço!

  27. Muito bom e oportuno teu artigo sobre Obama vs Osama

  28. Muito bom e oportuno teu artigo sobre Obama vs Osama

  29. Como sempre, seus textos são precisos! Aliás, achei toda essa história muito estranha, mal contada. O acontecimento foi num momento muito interessante para Obama (Presidente).

  30. Como sempre, seus textos são precisos! Aliás, achei toda essa história muito estranha, mal contada. O acontecimento foi num momento muito interessante para Obama (Presidente).

  31. Para variar… mais um excelente texto. Parabéns!

  32. Eu penso quem somos nós para dizer o que eles (americanos) estão sentindo? É muito fácil falar assim quando não somos nós que estamos passando por algo que ninguém deveria passar.. Deus os abençoe!

    • Caro, Leandro,
      Acho louvável sua tentativa de demonstrar solidariedade para com o povo norte-americano, mas estamos falando de assassinato (por definição: “homicídio voluntário, geralmente cometido com premeditação” – cf. Houais). Neste caso, não se trataria de “solidariedade”, mas de “cumplicidade”, pois tanto quem mata, quanto quem manda matar, e mesmo quem acoita o assassino, são cúmplices (culpados) do mesmo crime.
      Também aproveito pra reafirmar que sei que muitos cidadãos estadunidenses não compactuam com essa postura revanchista, e nem por isso se colocam ao lado do terrorismo.
      Infelizmente, como previsto no final do artigo, já estamos vendo o recrudescimento do terror e das ameaças de terror. Que deus nos proteja!
      Abraço,
      Luiz Ramos

  33. Professor não sou seu aluno, mas um admirador dos textos que escreve. Deus continue inspirando seus textos, parabéns

  34. Compactuo contigo do mesmo sentimento e estremeço em pensar que ainda usarão o nome de Deus, agradecendo-O por esta “vitória”.

  35. Fiquei com um nó na garganta ao ver e ler reportagens sobre o assunto. O ser humano é mesmo estranho. Às vezes celebra a vingança, que nada tem a ver com justiça. Que ainda haja tempo para aprendermos a diferença.

  36. Gostei do texto, mas política e poder são dois assuntos a serem tratados a parte de valores humanos.

    Infelizmente, os mais poderosos sempre tem mais alguma cartada. Se os japoneses causassem alguma retaliação por hiroshima, os estados unidos teriam a capacidade de extinguir as ilhas do mapa.

    sad. Mas a reflexão é ótima.

  37. Querido professor Luiz, como sempre, suas palavras inspiram as mais belas e profundas reflexões. Guardei-as no coração! Beijos!

  38. Sempre gosto de suas palavras

  39. Thank you for these reflections, Luiz. Although I had a poor computer-generated translation I think you have expressed sentiments that some (maybe, many) Christians in the US are feeling.

  40. Sempre com textos precisos!!! Gostei muito! Abraços..

  41. Se vc “celebrou” a morte do Osama, leia isso e talvez ainda haja tempo pra arrependimento… Tempo pra perdão sempre há!

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