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T e x t o s & T e x t u r a s

A mulher encurvada

Publicado by on 8, ago, 2013 | 5 comentários

Havia certa vez uma menina. Como toda menina feliz do seu tempo, gostava de brincar na praça com as outras crianças. Brincava de pega-pega, de esconde-esconde, de pular corda, de chapinhar nas poças deixadas pela chuva e de contemplar o formato engraçado das nuvens no céu: carneirinhos, coelhos, velhos barbudos, elefantes…

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O papa que sorri

Publicado by on 23, jul, 2013 | 4 comentários

Nós sempre rimos de alguém ou de alguma coisa, e sorrimos para alguém ou para alguma coisa. As pessoas ou são predominantemente ridentes, ou predominantemente sorridentes.

 

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Hortênsias e dormentes

Publicado by on 18, jul, 2013 | 0 comentários

Hortênsias reverentes amparam solenes dormentes…

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O povo e a rua

Publicado by on 17, jun, 2013 | 1 comentário

Em tempos remotos, o povo e a rua já foram amigos. Desgraçadamente, os adoradore$ de Mamon a confiscaram e tentaram nos confinar nos condomínios fechados, nos shoppings centers, nas salas Vips… Na rua só ficou o povo de rua…

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Inadmissível

Publicado by on 16, jun, 2013 | 0 comentários

Inadmissível, essa violenta professora ameaçando o indefeso policial, e com uma mortal garrafinha de água mineral. Por sorte parece ser sem gás…

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Livro

Publicado by on 15, jun, 2013 | 2 comentários

Não adianta tentares esconder-te.
Sei que aí estás metido entre dois tomos amarelecidos.
Reconheço-te o dorso desbotado, puído pelas minhas mãos desinquietas.
Ah! Ei-lo! Aí estás, como supus.

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Esperança solidária

Publicado by on 8, dez, 2012 | 1 comentário

“Já não digo de vocês que sejam meus servos, porque o servo não sabe o que faz dele o seu senhor; porém digo que vocês são meus amigos, porque tudo o que ouvi do meu Pai tornei conhecido de vocês. Não foram vocês que me escolheram, antes, eu é que escolhi vocês e os designei para que saiam em missão e produzam frutos , e que esse fruto permaneça.”

(Jo 15.15-16a, trad. de Luiz Carlos Ramos)

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“Pão de luz”

Publicado by on 20, nov, 2012 | 0 comentários

Quando tenho fome,
são as palavras que me alimentam
e é delas que me sacio –
não do que significam,
mas do silêncio que elas fazem.

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“O capinar é sozinho”

Publicado by on 25, out, 2012 | 3 comentários

Está escrito lá no Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa: “A colheita é comum, mas o capinar é sozinho…” Muito do que colhemos hoje com abundância é fruto do capinar solitário e árduo de uns poucos sonhadores-poetas-profetas. Gente pequenina, tão pequenina, que acabou por se tornar mais sábia que os sábios (vd. Pv 30.24).

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