Matriz
O sino dobra
na Matriz da minha aldeia.
O relógio bate continência
pr’o tempo que vai passando.
Ruidosa, a torre faz bléim, bléim
pr’o Ipê, que da praça responde fazendo o amarelo.
Em setembro o silêncio do céu é mais azul,
a cor do pinheiro é alta de braços abertos.
Daqui onde estou
diviso a minha aldeia tão de perto.
Luiz Carlos Ramos
(07.08.01)
Essa aldeia tamém é a minha e seu texto me lembra que eles existem apesar dos meu barulhos internos que ás vezes me impedem de ouví-los. Obrigada por resgatá-los em mim. Bjs, te amo.
Luiz, nossas aldeias têm muita coisa em comum… lindo o seu poema
Quando leio seus lindos poemas, não resisto preciso compartilhar. Um grande bj
Os ipês ja estão mostrando seu amarelo sorrindo pra cidade na praça da Matriz e eu tenho o privilegio de ouvir os sinos na madrugada quando a cidade dorme… beijo grande, mano querido bom findi! Te amamos
Sinceramente Lu, tudo de bom!!! Ouvir o sino, entender o tempo que se passa, ter a sensação de que nem a matriz, nem o sino e nem o Ipê sairão dali. bj.
Bravo!